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No Ministério do Meio Ambiente (MMA), foram imensos os desafios e obstáculos, mas Carlos Minc conseguiu algumas vitórias expressivas. O desmatamento da Amazônia foi reduzido à metade, em dois anos, passando de 13 mil km² para 6.500 km²; e o Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a adotar metas de redução de emissões de carbono.

 

Em julho de 2008, Minc convenceu o presidente Lula a assinar decreto sobre crimes ambientais, dando poderes às autoridades ambientais para que, em ações de repressão, os bens apreendidos, como bois, serrarias, madeiras pudessem ser leiloados.

O ministro Minc completou ações de combate aos crimes ambientais com a assinatura da Moratória da Soja, do Pacto da Madeira Legal, do Protocolo Verde dos Bancos, com o apoio à exploração sustentável da floresta e a restrição dos degradadores ao crédito bancário. Importantes setores da economia brasileira se comprometeram a não comprar, financiar ou segurar produtos originários da destruição da Amazônia e de outros biomas ou de processos nocivos ao ambiente e à saúde.

Com a redução significativa do desmatamento da Amazônia, principal fator das emissões de CO² do Brasil, Minc conseguiu aprovar a lei que criou a Política Nacional de Mudanças Climáticas, com metas brasileiras de redução das emissões de gases-estufa – dentre elas, a de reduzir o desmatamento na Amazônia em 80%, até 2020.

Em sua luta em defesa da Amazônia, Minc ganhou a dura queda de braço com o Ministério da Agricultura, impedindo o avanço da cana de açúcar no Pantanal e na Amazônia, nas áreas de produção de alimentos e de mata nativa – aprovando o Zoneamento Econômico-Ecológico.

Minc elaborou a lei federal que criou o Fundo Nacional de Mudança Climática – com 10% dos lucros do petróleo. E o Decreto do Fundo Amazônia, para investimentos sustentáveis, deslanchado com US$1 bilhão doado pela Noruega.

AVANÇO DO VERDE

Nos dois anos à frente do MMA, Minc conseguiu criar 6 milhões de hectares de parques nacionais e reservas extrativistas, tanto para seringueiros e castanheiros, como as reservas marinhas para os pescadores artesanais da Amazônia, Ceará e Bahia.

Na área energética, foram promovidas ações para ampliar a participação de fontes renováveis na matriz, como biocombustíveis, energia eólica e solar. Em junho de 2009, em Natal (RN), Minc promoveu encontro nacional com 20 secretários estaduais de Energia, produtores de eólica e técnicos, quando foi aprovada a Carta dos Ventos, com medidas para alavancar o uso da energia eólica no Brasil.

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